20 de out. de 2009

Noite



A Noite trouxe o céu estrelado,
Também inspiração e poesia,
Com sutileza inibira a luz do dia,
E o Sol se foi, enamorado!



Olhares lançados céus, a lua sorria!
Brilhante como a prata,
Iluminando a treva fria.



Levou as solidões do amante,
Por entre seus véus,
Envolvendo-o com uma mulher galante!



A noite trouxera boêmios errantes,
Tais passantes incompreensíveis,
Cantando em tons dissonantes,
Todos os cânticos que eram possíveis!



DaniLo Reis

13 de abr. de 2009

Apocalíptica









És o fado! Do poeta que vive em mim,
Não temer porvir obumbrado,
E engendrar versos do fim!


Em noites em que a Morte,
Por entre sombras e archotes,
Temerá a própria sorte.


Cataquese obsoleta,
Do seu ventre putrefato,
Nascera a maior das Bestas,
A ignorância de fato.



As pragas difundidas,
Adâmicos à extinção,
Chegara o tempo de ceifar vidas,
A contenda final, Maldição!!!



Entusiasta

28 de mar. de 2009

Diatribe


Brioso seria...
Suprimir tamanha ignorância,

Imposta desde criança,
Pelos clérigos repletos de hipocrisia.

Padres, ah! Padres!

Pseudo santos,
Infâmes seculares,
Ludibriam o laicado com cânticos.

Pontífices que solapam as mentes das massas,
Marionetes da enganação,

São o apogeu da mais dissoluta casta.

O fracasso eclesiástico é iminente,
Há dias como jamais houvera,

Chegara a era Insurgente!




por Danilo Reis