2 de mai. de 2014

Indução poética



Alguém impele-me a usar a caneta.
Delineio visões alucinantes de poeta!
Escrevo na árvore da existência,
Epopeias que são de mim a essência!
  

De qual fonte surgirá o próximo verso?
Da voz interior que converso?
Dos reluzentes raios solares?
Ou da musa e seus olhares?

Sou Arauto do que me induz.
Mas, se não me sopram versos de luz,
Se surgem palavras mortas,
As transmuto por meio das filtrantes portas!

Quando colido com esses devaneios...
É que estou repleto de anseios!
Os remeto em suas mentes e corações!
Como ciclones de sensações!

Entusiasta