15 de mar. de 2013

Devaneios




Os meus pensamentos me sufocariam,
Se eu não os dissesse aos ventos...
As minhas falas me fariam vomitar letras ensanguentadas,
Se elas não saltassem pela minha boca.

Os meus olhos cegariam,
Se eu não os desviasse das visões que tenho em meus sonhos terrificadores,

Meu coração explodiria.
Se eu não encontrasse novos amores!

Minhas mãos inquietas paralisariam para sempre.
Se eu não encontrasse em cada nova silhueta que me afeiçôo, contornos angelicais, mas libertinos.

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Olhos do esquecimento


Acordei e abri os olhos do esquecimento.
Os sonhos que tive na noite passada,
Não os lembro mais no momento,
Fiquei notando céu sentando na calçada.

Resolvi não se lembrar de nada,
Nem da mulher que amo,
Nem da poesia que clamo!

Acordei perdido no tempo, sem quê, nem porquê.
Senti carícias da liberdade em meu peito,
Logo, voltei e deitei em meu leito.

Analisei as verdades absolutas,
Tentei sentir as energias ocultas,
Em meio ao monte de pensamentos que a mim tinham voltado,
Matei com espadas o que me deixava preocupado!

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A César


Neste entardecer em que sumo em meio ao crepúsculo escarlate,
Meu remo e essas águas mansas adentram em um embate!
A natureza gritando e me entorpecendo!

O Sol no horizonte brilhando e desaparecendo!
Esses raios solares avivam minha alma.
Essas nuvens voam como anjos, sem saber pra onde vão.
Permanecerei remando até margem pra encontrar a calma!
Pois a noite vem chegando, preciso estar sereno, irmão.

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