10 de fev. de 2015

Comedor


Para que eu viva, preciso comer poesia!
Se não a como, definho.
Para me hidratar, a bebo!
Não, não me deem mais nada!
Estou em rígida dieta.

Há encerrado em um caderno velho,
Um banquete para meu "eu" faminto.
São dizeres peculiares e os
Devoro verso a verso, página à página.

Me satisfaço temporariamente.
Logo a fome me assola outra vez e
Estridentemente clama dentro do meu ser, por poesia.
Há ânsia para mais uma refeição.

9 de fev. de 2015