28 de set. de 2013













Com esta caneta,

Não torno-me poeta.
Mesmo que eu risque as linhas da vida.
Mesmo que eu lavre com esta caneta, palavras que serão lidas.
Sinto que o que escrevo não é meu.
Sei que as falas são do universo.
E sua manifestação foi aleatoriamente destinada para mim.

Quais caminhos terei que trilhar?
Quais serão os versos que para mim virão?
Para que eu possa ter a ciência, de que o que eu escrevo é a minha dádiva?
Se o poder da palavra foi-me destinado, finalizo esta inquietação, sem brado.

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Fascínio

Seu olhar diz-me palavras às quais são preciosas,
Tenho que decifrá-las em mim,
Sinto fortes palpitações amorosas!
É muito curioso você deixar-me assim.

Penso em ti como se pensa na liberdade.
Olhando os ares, sinto teu abraço.
Produzo a ti esta canção de aço.
Que enche-me de saudade!

Sua pele alva instiga-me ao amor perfeito.
Que irá encontrar-te ao sair do meu peito.
Essas palavras reservadas em meu interior, envio-as ao universo.
Dou-te toda paixão em um verso.

Idealizando seu beijo,
Invadem-me entusiasmos, desejos!
Incertezas não teem espaço entre o que sinto,
Se eu disser que não te amo, minto.

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Poeta voador



Estou aprendendo a voar,
Com os membros alados do destino,
Sinto-me como se estivesse deixando o desatino!

Observo ao meu lado: gaivotas e dragões,
Meu brado os dispensam.
Finalmente só, fico como os que pensam.

Planejo planar ao infinito,
Elevo-me, grito!
Vibro aos ares minhas emoções.
Querendo chegar às minhas conclusões!

Tenho os céus como casa,
Se alguém criou-me, deu-me asas!
Pretendo unificar-me ao universo!
Findo-me em poeira sideral e em verso!

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