23 de dez. de 2015
Overdose poética
E se o poema tragar-me,
Deixem que ele tenha uma overdose
De mim.
De mim.
Se o verso embriagar-me...
Deixem que ele consuma a mim.
Deixem que ele consuma a mim.
Se por acaso eu perder-me por entre as estrofes...
Estarei à deriva em meio ao corpo poético.
Estarei à deriva em meio ao corpo poético.
Se a poesia possuir-me, estarei pleno, em um arrebatamento!
Como sempre desejei!
Como sempre desejei!
Danilo Reis
Metamorfose
Últimas fagulhas com o fim daquela
Tarde, que despedia-se surrealmente.
A natureza fez com que sua partida fosse um presente deixado em minhas visões.
Surgiu poesia sutilmente, sem alarido
Algum e
Ela espontaneamente fez-se como uma explosão da flor que brotava!
Despi-me de minha couraça para mergulhar minha alma em poesia.
Senti-me renovando minha essência,
Que em metamorfose contínua, caminha.