28 de set. de 2013













Com esta caneta,

Não torno-me poeta.
Mesmo que eu risque as linhas da vida.
Mesmo que eu lavre com esta caneta, palavras que serão lidas.
Sinto que o que escrevo não é meu.
Sei que as falas são do universo.
E sua manifestação foi aleatoriamente destinada para mim.

Quais caminhos terei que trilhar?
Quais serão os versos que para mim virão?
Para que eu possa ter a ciência, de que o que eu escrevo é a minha dádiva?
Se o poder da palavra foi-me destinado, finalizo esta inquietação, sem brado.

Entusiasta

Nenhum comentário:

Postar um comentário