22 de out. de 2013

O quarto



A chama alardeia sua luz pelo quarto,
Dançando com as sombras, me mostrando suas expressões distintas.
O vento sopra com voz brilhante pela janela, enquanto vejo figuras
As quais tentam minha sanidade!
De súbito, percebo os olhos terrificantes da escuridão...
Meu chão se enegrece em meio aos meus pés titânicos.
Como posso estar tão sereno em meio à confusão de pensamentos?
Nesse quarto... Como não me sinto sozinho?
A Razão me acompanha!
Seguro em suas mãos,
Tudo o que vejo é analisado friamente.
Paredes reluzentes, faíscas de psicodelia,
Cores me invadem mesmo sem serem visíveis aos olhos da matéria.
O culminante arco-íris me fita desacreditado de que eu possa vê-lo,
Navego à deriva pelos seus devaneios e o pinto de um azul cheio de vigor,
Nele encontro-me encarnado e completo.
Finalmente, inspiro essas sensações únicas do meu quarto.
Expiro os meus sonhos quando em torpor e vou vivendo para o resto do mundo.

Entusiasta

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