23 de dez. de 2015

Overdose poética


E se o poema tragar-me,
Deixem que ele tenha uma overdose
De mim.
Se o verso embriagar-me...
Deixem que ele consuma a mim.

Se por acaso eu perder-me por entre as estrofes...
Estarei à deriva em meio ao corpo poético.
Se a poesia possuir-me, estarei pleno, em um arrebatamento!
Como sempre desejei!

Danilo Reis

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