24 de mar. de 2015

Poeta ensanguentado


Os versos estão à deriva
em minha corrente sanguínea,
Entre as minhas veias está
liquefeito o poema.

De súbito, um espasmo que
estremece-me!
Logo, uma hemorragia!
Brota de mim poesia em demasia!

Moribundo, desfaleço.
Finalmente cessa o sangramento.
Eu morro com um sorriso nos lábios,
Sabendo que está terminado o poema!

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